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Livro e eBook

O Bergman que vi com Heidegger
O esforço da Fenomenologia não é a elaboração de mais uma teoria que possa abranger toda a realidade, os tempos atuais confirmam isso: o declínio de um império estritamente racional. Desta constatação surge um declive, uma depressão, o desencantamento da inauguração de novas teorias de conhecimento.
Vindo de um mundo ordinário, afinal, de onde sempre o homem esteve lançado, ouve-se uma voz uníssona: os sinais deixaram de sinalizar, os dedos indicadores falharam, nem mesmo os deuses foram capazes de ajudar, promessas desfeitas, desilusão. Onde estarão os bem aventurados guias?

Estilhaços: o (des) humano em nós
A iminência destes quase aforismos reflete a minha intenção em realizar uma revisão de algumas convicções antigas em constatações sedimentadas pela experiência de consultório em psicologia clínica, e da vida ‘lá fora’, sedimentação que não descarta obviamente às alterações afetivas no seio da existência.
Muito distante de um manual psicológico, os fragmentos aqui expostos foram desengavetados no intuito de obter alguma avaliação receptiva por parte de leigos. Quanto aos especialistas, o que tenho a dizer é que minha inspiração vem da abordagem fenomenológica existencial, mas tentei a ambos evitar expressões um tanto herméticas (no sentido de reservada a poucos).
Enfim, num mundo predominantemente esquizoide, alheio e irracional, esses escritos talvez sejam o rudimento de qualquer coisa sem importância, mas, quem sabe, alguma surpresa deles possa advir, e que possa também (por vez ou outra) o leitor se prestar ao alento de neles se reconhecer.

ESGOTADO
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